A PromonLogicalis está usando a tecnologia de blockchain para criar um programa de fidelidade baseado em créditos de carbono, no qual consumidores poderão ser premiados por atitudes ecologicamente corretas. Fábio Hashimoto e Eduardo Terzariol. Batizado de ZCO2, o programa foi criado em parceria com a EQAO , uma consultoria paulista que é pioneira no mercado de créditos de carbono, atuando no mercado desde o começo dos anos 2000.
A EQAO trabalha junto com empreendimentos geradores de créditos de carbono – usinas eólicas, por exemplo – que geram títulos de crédito de carbono que logo são negociados no mercado internacional. De acordo com dados do seu site, até 2013 a empresa já havia operado R$ 250 milhões dessa forma.
Com o ZCO2, a ideia é que sempre que um cliente optar por produtos ou serviços que reduzam a emissão de gases causadores do efeito estufa, ele receba os chamados pontos Z – moedas criptográficas baseadas em blockchain e lastreadas em créditos de carbono.
De acordo com o estabelecido nos protocolos de Kyoto, em 1999, uma 1 tonelada de dióxido de carbono eliminado corresponde a um crédito de carbono, o que hoje é negociado por cerca de R$ 5 no mercado internacional e adquirido por companhias que superam os limites de suas emissões como uma forma de abater multas.
Com o uso blockchain, tecnologia de registro de transações por trás dos bitcoins, os donos dos pontos Z poderão rastrear a origem dos seus pontos ou mesmo transferir eles entre si. No entanto, mais do que um derivativo de créditos, o atrativo do programa deve ser a possibilidade resgate e o componente social.
A PromonLogicalis está negociando com organizações para serem as emissoras dos pontos e com outras que os aceitem em conversão por produtos ou serviços.
“Um exemplo de uso seria um banco que desse pontos Z […]